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Arte, cultura e remédios para a alma: as propriedades das folhas (digitais) da Revista Salsaparrilha

calvintree

Por Tiago Ramos e Maurício Sellmann

Nem é preciso muito esforço. Qualquer volta no metrô ou nos ônibus da cidade mostrará gente mergulhada em histórias. Alguns estarão vidrados em seus celulares, assistindo a algo enquanto suas paradas ou estações não chegam. Outros estarão completamente imersos em algum game, tentando descobrir onde os desafios em suas mãos os levarão ao final. Há, ainda, o pessoal dos leitores eletrônicos, entretido com seus e-books. E, por último (mas nem de longe menos importante), a turma apaixonada pelo papel, com algum volume de Game of Thrones ou uma HQ novinha à altura dos olhos.

A verdade é que a vida é uma narrativa, com várias interpretações. Se o que você entende daquele filme ou livro não é o mesmo que outra pessoa, como dois indivíduos poderiam ter exatamente a mesma visão do mundo? Quando se trata de ter uma posição, escolhemos a história que mais nos atrai, seja pelo grau de autenticidade, apelo emocional ou ideológico. Por isso, ao contrário do que te dizem, um livro de ficção não é perda de tempo, e cinema não é só “para distrair”. Na forma como eles contam o que contam, podemos entender um pouco mais claramente o mundo. E nós mesmos. Encare a arte como um filtro onde se coa a vida com mais sabor e melhor aroma.

Só que, às vezes, a coitada da arte não é assim tão fácil de encontrar. Nada mais natural. Diante de uma fascinação massificada por Star WarsAssassin’s CreedThe Walking Dead e Batman, é compreensível que outras ideias, abordagens e conceitos precisem de uma mãozinha para encontrar seu público. E sim, há público. Arte não é sinônimo de chatice; é vida. Ela está lá, em um seriado sobre o canibal mais famoso do cinema. Ou nos quadrinhos da Turma da Mônica. Ou em uma adaptação de uma HQ francesa por um diretor sul-coreano. Ou em um game sobre uma mulher conversando com uma câmera. Ou nos zumbis de Érico Veríssimo. E, se prestarmos atenção, até mesmo em Star Wars, The Walking Dead e Batman. (Assassin’s Creed não, esse troço é ruim demais.)

Desde abril de 2015, quando criamos o Salsaparrilha, nossa proposta tem sido a de projetar alguma luz sobre esse lado menos conhecido do entretenimento popular – ou de coisas que já fizeram sucesso noutro tempo e noutro lugar, mas permanecem relevantes ainda hoje. Agora, com a chegada de 2016, sentimos que era hora de transformar essa luz em um holofote. Com isso em mente, inauguramos oficialmente a nossa própria publicação no Medium. Ao mesmo tempo, redesenhamos o nosso blog, agora com domínio próprio, visual mais elegante e melhor organizado. O Salsaparrilha cresceu e virou árvore: agora somos Revista Salsaparrilha.

Isso não quer dizer perda de identidade. Não se preocupe, não vamos publicar um artigo novo toda vez que J.J. Abrams soltar um espirro ou a política brasileira der mais um passo na direção de tornar-se o A Praça É Nossa da vida real. Já há gente fazendo isso – alguns muito bem – online e à mesa de bar. Textículo ou textão, não teremos pressa ao dedicar o mesmo cuidado de sempre para algo que valha a pena gastar seu tempo de leitura. Assim, a periodicidade dos artigos pode variar, mas teremos a partir de agora um boletim mensal para avisá-los sobre novas postagens (e mais um pouco).

Mas a nossa maior mudança? Você. Por mais apaixonados que sejamos pelo mundo de histórias ao nosso redor, ele é grande demais para apenas duas pessoas fazê-lo girar. Se o leitor chegou até aqui, apostamos que você também tem aquele filme, série, livro, HQ ou game que o fascina tanto quanto incomoda por não ter a audiência que merece. Ou, quem sabe, você tem um ponto de vista único sobre aquele assunto que dominou o bate-papo cultural da semana? Pois sinta-se em casa. Entre em contato conosco por meio do endereço eletrônico revistasalsaparrilha@gmail.com, tome um chá de salsaparrilha com a gente e traga as suas ideias.

De qualquer forma, lembre-se de que cultura é tudo: do time de futebol que você herdou de seu pai ao condimento de preferência sobre a pizza. É que nem salsaparrilha, planta repleta de facetas inesperadas: serve de remédio contra infecções, controla colesterol alto e possui até mesmo propriedades afrodisíacas. E, nas nossas mãos, além de tudo isso, lê, vê, joga e cura reumatismo.

Siga-nos no Medium, no Twitter e no Facebook. Você pode, ainda, entrar em contato conosco através do endereço eletrônico revistasalsaparrilha@gmail.com.

Sobre Revista Salsaparrilha (40 artigos)
Lê, vê, joga e cura reumatismo.

1 comentário em Arte, cultura e remédios para a alma: as propriedades das folhas (digitais) da Revista Salsaparrilha

  1. Assassin’s Creed é legal sim, deixe de onda! hahahahaha…
    Parabéns pela evolução e continuarei aqui seguindo.

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